Ao que parece as previsões de Ray Kurzweil não são tão absurdas. Uma molécula chamada espermidina poderia ser a solução para atingir a almejada "eterna juventude" celular, segundo um estudo elaborado por um conjunto de cientistas austríacos.
O estudo, que foi publicado no último domingo pela revista britânica Nature, assegura que os experimentos científicos feitos até o momento com moscas, vermes e fermento mostram que a administração desta molécula praticamente desconhecida para a população é capaz de prolongar significativamente a vida útil de determinadas células.
O envelhecimento dos mamíferos é determinado pelas diversas mudanças bioquímicas produzidas em suas células, e um deles é a redução da espermidina, que se encarrega nas etapas precoces da vida de favorecer o crescimento e a maturação celular.
A ciência não tinha concluído até agora se a espermidina era a causa ou o efeito do envelhecimento. O recente estudo dissipa esta dúvida e explica que esta molécula é capaz de consertar o processo natural de deterioração e necrose celular ajudando estas a eliminarem os resíduos perigosos que vão gerando e instalando com o passar do tempo no coração da célula.