Junto com as discussões de propostas e rivalidade, as campanhas eleitorais trazem lixo, muito lixo. Além da poluição visual de placas e propagandas espalhadas por toda a cidade, os candidatos espalham os famosos “santinhos”, distribuem no trânsito, nas ruas e em lugares onde há grande circulação de pessoas. No dia de hoje, apesar de proibido, esse montante só faz aumentar.
Em frente ao colégio onde fui votar, em Simões Filho, região metropolitana de Salvador, estava um caos. Não só centenas de papéis espalhados pelo chão, mas ainda pessoas que insistem em fazer boca de urna. Ao me ver com a máquina fotográfica, o rapaz da moto, que insistia em impor aos que chegavam seu candidato a deputado federal, foi embora. Uma pena não ter chegado a ver quem era o candidato…
Mas, passando-se as eleições, é preciso voltar ao normal. E é obrigação dos candidatos limparem a bagunça que fizeram.  É preciso também que prefeitura e autoridades, como o TSE, cobrem dos partidos políticos esse recolhimento de materiais. O Bruno, do blog Coluna Zero, trouxe um projeto interessante, o “Não Jogue Sua Campanha no Lixo. Recicle”, em Recife – PE, onde os materiais usados nas campanhas eleitorais possam ser encaminhados para entidades de reciclagem, e assim transformando-os em novos objetos.
No mesmo post, ele nos apresenta uma iniciativa bem bacana e que chama a atenção para essa questão de sujar a cidade com as propagandas. O Você suja minha cidade, eu sujo sua cara traz várias imagens de candidatos que, literalmente, são sujados.


Fonte: http://essetalmeioambiente.com/?p=3126

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